O presidente da Termotécnica, Albano Schmidt, é um dos convidados pelo especialista em economia circular Marcelo Souza, que contribuíram para a antologia Reciclagem de A a Z, com objetivo de ajudar a construir um futuro mais sustentável de acordo com os compromissos ambientais globais. Empresário do setor plástico, diretor da Câmara Nacional dos Recicladores de Materiais Plástico da Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico) e presidente do Comitê Estratégico de Logística Reversa da FIESC (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina), há mais de duas décadas Albano vem sendo um promotor da causa da logística reversa, da reciclagem e da economia circular.
O livro foi lançado oficialmente nesta terça-feira, 22 de outubro, na abertura da Expo Waste, maior evento da América Latina, destinado a completa gestão dos resíduos sólidos; reciclagem, limpeza pública, saneamento urbano e geração de energia sustentável.
Com 18 capítulos e a contribuição de 29 autores, a obra atravessa cadeias como papel, eletroeletrônicos, vidro, plásticos, isopor, baterias, medicamentos, pneus, óleo, papelão e madeira entre outros. Especificamente no capítulo sobre EPS – mais conhecido como isopor* Albano Schmidt apresenta o Programa Reciclar EPS que, antes mesmo da Política Nacional de Resíduos Sólidos, já tinha a preocupação com a logística reversa, reciclagem e economia circular das embalagens de EPS pós-consumo fabricadas pela empresa. “Desde seu início, a Termotécnica já vem fazendo um trabalho em várias frentes e de forma consistente, para que a reciclagem do EPS seja viável e efetiva”, afirma Schmidt.
Desde 2007 a Termotécnica vem sendo reconhecida no Brasil e no mundo pela contribuição para dar nova vida às embalagens pós-consumo de EPS. Neste período, a empresa coletou e reciclou aproximadamente 48 milhões de quilos de EPS de embalagens pós-consumo – o que equivale a uma área de mais de 10 Maracanãs. “Pensando na logística como um todo, dar uma nova vida às embalagens pós-consumo, transformando-as em produtos nobres, atende à demanda da sociedade por uma atuação responsável das empresas em termos de sustentabilidade. Desta forma, a captação e transformação pela Termotécnica de cerca de um terço de todo o volume de EPS pós-consumo do país atende fortemente às expectativas da população e é um diferencial competitivo junto aos clientes e ao mercado”, reforça o presidente da Termotécnica.
Alinhada aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) 11 – Cidades e comunidades sustentáveis e 12 – Consumo e produção responsáveis, a Termotécnica amplia o ciclo de vida dos materiais, evitando a exploração de novos recursos finitos e contribuindo para a preservação do meio ambiente e a geração de novos negócios, emprego e renda.
Esta ação visionária da Termotécnica, demonstrando que o EPS é 100% reciclável e deve ser reaproveitado, é resultado de parcerias, pesquisa, dedicação e investimentos para a busca de soluções sustentáveis. Ao quebrar paradigmas, além de reforçar seu compromisso ambiental, a empresa valoriza o insumo, dando-lhe destinos mais nobres que o aterro e mantendo-o em seu mais alto nível de utilidade.
Nas unidades de reciclagem da Termotécnica, esse material pós-consumo é processado e transformado em nova matéria-prima pela empresa, que insere o novo produto no mercado com a marca REPOR – PS Circular, fornecendo poliestireno reciclado para fabricantes de produtos plásticos, a citar como exemplos carretéis para esparadrapos, peças técnicas para eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos, rodapés, molduras, cachepôs, entre outras inúmeras aplicações. É a economia circular acontecendo na prática.
Para ampliar o volume de captação do material a ser reciclado, a Termotécnica vem buscando expandir a cobertura do programa no país. Conta com uma rede de parceiros como cooperativas e associações de recicladores, gerenciadores de resíduos, prefeituras, shopping centers e instalações prisionais, de forma a reforçar a conscientização para a destinação correta, reciclagem e reintrodução do EPS pós-consumo e pós-indústria.
Albano Schmidt se junta a Marcelo Souza e aos demais especialistas ao defender, nesta publicação, que a economia circular não é somente um ideal, mas uma necessidade. Entretanto, muitos aspectos precisam mudar, como o desenvolvimento de ecossistemas produtivos que permitam proximidade entre todos os participantes da cadeia e a rastreabilidade dos resíduos. Para isso, há soluções, como o avanço da inteligência artificial.
Em uma economia circular, quanto maior a vida útil de um produto ou material, maior o lucro; já para a Economia Linear, quanto menor a vida útil, maior o lucro. Assim, para a Economia Linear, aplica-se o tal conceito econômico: o mercado é infinito e os estoques são finitos, enquanto para a Economia Circular, ambos são infinitos, pois há uma circulação dos recursos nos mercados. Essa diferença de conceito destaca que a preservação do capital natural é uma consequência intrínseca do pensamento econômico circular. (Reciclagem de A a Z, p. 45)
Endossado por Rafael Cervone, presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Reciclagem de A a Z apresenta um futuro sustentável factível. Antes que os recursos do mundo se esgotem por completo e a escassez seja a única realidade, a economia circular pode ser o caminho para aliar o lucro de empresas e a geração de empregos com uma vida em consonância com a natureza.
FICHA TÉCNICA
Título: Reciclagem de A a Z
Subtítulo: Circularidade de recursos para um futuro sustentável
Autor: Marcelo Souza
ISBN: 9786558729402
Páginas: 434
Preço: 94,90 (físico)
Onde comprar: Clube de Autores