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Descerramento do monumento “Marco Zero”, durante o Festival de Dança de Joinville, escreve mais um capítulo da história das Danças Urbanas

O descerramento aconteceu neste sábado, às 14h45, em frente ao Centreventos Cau Hansen.
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Nesta 41ª edição, o Festival de Dança de Joinville ganhou um monumento que é um símbolo de como as Danças Urbanas ganharam relevância e visibilidade por meio do evento: o chamado Marco Zero. O descerramento aconteceu neste sábado, às 14h45, em frente ao Centreventos Cau Hansen, palco do Festival. Ele representa o tão importante momento de ascensão das Danças Urbanas, quando o gênero passou a ser uma modalidade competitiva no Festival, em 1994.

A história remonta ao ano de 1993, quando, durante a noite competitiva do gênero Jazz, um grupo começou a escrever um novo capítulo na história da dança brasileira. A apresentação icônica de um grupo de Santos, chamado Dança de Rua de Santos (que mais tarde ganhou o nome de Dança de Rua do Brasil), com movimentos fortes e ritmados, apresentou aquele que, mais tarde, passaria a ser um dos gêneros mais aclamados do Festival: as Danças Urbanas. O público foi ao delírio e ovacionou o grupo, estreante no Festival, por mais tempo do que qualquer outro competidor.

Aquela coreografia foi um marco, para que as danças urbanas saíssem das ruas e tomassem seu merecido lugar nos palcos. A partir de então, teve início o processo de popularização das Danças Urbanas no país, que cresceu e amadureceu, ganhando status e a qualidade que se encontra hoje.

“Agora, 30 anos depois, para deixar a importância deste momento registrada para a história, foi realizada a inauguração desse monumento, chamado de “Marco Zero”, em frente ao Centreventos”, diz Ely Diniz, presidente do Instituto Festival de Dança de Joinville, que juntamente com Marcelo Cirino, diretor do grupo Dança de Rua do Brasil fez o descerramento do monumento. Integrantes do grupo acompanharam a cerimônia e destacaram a importância desse momento. Segundo eles, aquele momento foi realmente um divisor de águas, e elevou a então chamada dança de rua, antes muito marginalizada, a um outro patamar.

Este ano, o grupo Dança de Rua do Brasil participa do Festival como uma das atrações especiais no Teatro Juarez Machado, no dia 22 de julho, às 17 horas, com a coreografia “Marco Zero”, que de certa forma conta um pouco dessa história. Além disso, enquanto o grupo estiver em Joinville, será gravado parte do documentário (com o mesmo nome), que está sendo gravado pelo Dança de Rua do Brasil.

Fotos: https://www.flickr.com/photos/festivaldedanca/albums/ 

 

SERVIÇO

O quê: 41º Festival de Dança de Joinville.

Quando: 15 a 27 de julho de 2024.

Onde: Complexo Centreventos Cau Hansen, localizados na avenida José Vieira, 315, América, Joinville; e palcos espalhados por Joinville e região.

Patrocínio: Grupo Barigui, Leroy Merlin, Havan, ArcelorMittal, TrimaniaCap, Fundação Catarinense de Cultura e Governo de Santa Catarina

Apoio: Caixa Econômica Federal, Correios, Global Estratégias Financeiras, Grupo Koch e Hap Vida-NotreDame Intermédica

Parceiros de Mídia: Favretto Mídia Exterior e NSC TV.

Promoção: Prefeitura Municipal de Joinville – Secretaria de Cultura e Turismo.

Realização: Instituto Festival de Dança de Joinville e Ministério da Cultura e Governo Federal – União e Reconstrução.