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Festival de Dança de Joinville anuncia as atrações da Noite de Abertura e Noite de Gala

Balé do Teatro Colón e São Paulo Companhia de Dança são destaques da 41ª edição do evento.
Gnawa, de Nacho Duato - Crédito Camilo Munoz e Iari Davies (1)

Como é tradição, o Festival de Dança de Joinville trará para o palco do Centreventos Cau Hansen, em sua 41ª edição, companhias de renome internacional para a Noite de Abertura e Noite de Gala. E o momento tão aguardado de conhecer quais serão esses espetáculos chegou.

As cortinas vão se abrir, no dia 15 de julho, às 19 horas, na Noite de Abertura, com o Balé do Teatro Colón, da Argentina, que apresentará o espetáculo: A Bela Adormecida. A Companhia de balé é a mais antiga da América Latina. Mais de 60 bailarinos compõem o corpo de baile, além disso, a companhia conta com uma equipe técnica, composta por cenógrafos, figurinistas e outros profissionais que vão garantir a excelência desse espetáculo que é um dos clássicos do ballet, mas promete surpreender.

Já a Noite de Gala, no dia 21 de julho, às 19 horas, quem subirá ao palco será a São Paulo Companhia de Dança (SPCD), com dois espetáculos: Gnawa, de Nacho Duato; e Odisseia, de Jöelle Bouvier. “Gnawa” é uma peça que utiliza os quatro elementos fundamentais – água, terra, fogo e ar – para tratar da relação do ser humano com o universo. A obra apresenta o reiterado interesse de Nacho Duato pela gravidade e pelo uso do solo na constituição de sua dança.

“Odisseia” é uma viagem, um reencontro consigo mesmo. Movida pela questão dos migrantes da atualidade, a coreógrafa constrói uma estrutura dramática e poética que aborda temas como mudança, transição, partida e a esperança de uma vida melhor. “Neste momento, somos todos sensíveis a esta questão, que é forte no mundo”, comenta Jöelle. Bouvier explica que procurou misturar fragmentos das “Bachianas Brasileiras” com a composição de Bach, “Paixão Segundo São Mateus”. Ao final temos na voz de Maria Bethânia, a música Melodia Sentimental e o poema “Pátria Minha”. A obra tem coprodução de Chaillot – Théâtre National de la Danse, na França.

Criada em janeiro de 2008, SPCD é gerida pela Associação Pró-Dança e dirigida por Inês Bogéa, doutora em Artes, bailarina, documentarista e escritora. Inês Bogéa foi bailarina do Grupo Corpo, crítica de dança da Folha de S. Paulo (2001-2007) e integrou o júri técnico do quadro Dança dos Famosos do programa Domingão do Faustão (2016-2021).

Ingressos:

Os ingressos para todos os espetáculos do Festival de Dança de Joinville, que vai de 15 a 27 de julho, estão disponíveis online, no site Ticket Center (https://www.eticketcenter.com.br/) , a partir do dia 2 de abril. Outra opção é a compra presencial na cafeteria: De Sapatilhas, anexa ao Saltare Centro de Dança (antiga Escola Germano Timm), na rua Orestes Guimarães, 406, das 10 às 18 horas

 

SERVIÇO:

Noite de Abertura

Balé Teatro Cólon

Espetáculo: A Bela Adormecida

15 de junho de 2024, às 19h

Centreventos Cau Hansen

 

Noite de Gala

São Paulo Companhia de Dança

Repertório: Gnawa, de Nacho Duato / Odisseia, de Jöelle Bouvier

21 de julho de 2024, às 19h

Centreventos Cau Hansen

 

Sobre o Festival de Dança de Joinville

O Festival de Dança de Joinville, que completou 40 anos em 2023, é o Maior Festival de Dança do Mundo, reconhecido desde 2002 pelo Guinness World Records, e tornou Joinville um dos principais destinos turísticos e culturais de Santa Catarina em julho. É o maior intercâmbio de dança, e atrai bailarinos do Brasil e do mundo para uma verdadeira imersão que vai para além da Mostra Competitiva, com diversas opções de capacitações.

A última edição, a 40ª, realizada neste ano, mais uma vez bateu recordes. Reuniu dançarinos de 25 unidades federativas brasileiras e mais de 13 mil participantes. O Festival de Emoções atraiu participantes também de outros países. O Festival de Sapatilha contou com a participação de dançarinas do Paraguai e a Programação Didática, teve alunos do México.

É importante ressaltar que o Festival de Dança de Joinville é realizado em julho, mas atividades são realizadas durante o ano inteiro, levando a dança para o Brasil e o mundo através do Instituto Festival de Dança de Joinville. Um exemplo disso é o Festival de Dança de Joinville a Bordo, um cruzeiro de sete dias, com saída de Santos e Itajaí, com destino a Buenos Aires e Montevidéu, que será realizado em janeiro de 2024. Outra iniciativa é o Festival de Dança de Joinville no Beto Carrero, que permite que grupos do Brasil e do exterior se apresentem no Maior Parque Temático da América Latina, o Beto Carrero World, localizado na cidade de Penha, no Litoral Norte de Santa Catarina.

Destaca-se também a atuação da instituição em atividades ligadas à educação e assistência social, com destaque para gestão junto ao Programa Dança na Escola, atendendo 2.000 estudantes na rede pública de ensino de Joinville e a gestão frente ao Saltare Centro de Danças, um espaço para reunir a história do Festival, capacitar profissionais e alunos, ensaios de grupos, projetos sociais, mostras e exposições, entre outras iniciativas. Com recursos próprios e de parceiros, o antigo prédio da Escola Estadual Germano Timm, imóvel tombado e desativado há 12 anos, foi revitalizado e devolvido à sociedade catarinense.