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Livro sobre os bastidores do Festival de Dança de Joinville será lançado dia 27

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Um livro sobre o Instituto Festival de Dança de Joinville, que coloca em evidência a história do próprio evento, porém sob a ótica de quem vive os bastidores, será lançado no último dia desta 41ª edição do Festival. O lançamento do livro “A Engrenagem que impulsiona o giro da bailarina – Gestão da cultura: o caso do maior festival de dança do mundo”, escrito pelo jornalista Joel Gehlen, será no próximo sábado, dia 27,às 17h30, no Foyer do Teatro Juarez Machado.

A obra, da editora Letradágua, tem 240 páginas, e se subdivide em três partes ilustradas por fotos que retratam não apenas os palcos, mas toda a estrutura e também membros da equipe que faz o espetáculo acontecer. “Afinal, como nas coreografias, cada passo precisa estar sincronizado, para proporcionar ao público a melhor experiência, o evento, a cada ano busca superar seus próprios recordes”, ressalta Ely Diniz, presidente do Instituto Festival de Dança de Joinville.

Segundo o escritor, esse livro foi concebido a partir de um acompanhamento da administração do Festival, e suas transições. “O livro é resultado de pesquisa documental, cobrindo os 16 anos com organização sob a alçada pública, e do acompanhamento direto dos últimos 25 anos, com gestão do Instituto”, conta. A obra “ mostra como o Festival de Dança de Joinville é um case a ser estudado”, acrescenta, ressaltando a longevidade de um evento cultural que enfrentou, sim, desafios, mas se mantém sempre em altíssimo nível. 

Na avaliação de Joel “as transições não chegaram a alterar a qualidade do palco (da perspectiva do participante) e do espetáculo para a plateia. Ninguém sentiu os solavancos, embora tenha havido tensões”, enfatiza. O autor observa que festivais culturais enfrentam uma trajetória piramidal, em que o evento bate no teto e depois não tem uma continuidade com o mesmo nível de excelência. Isso porque, segundo Gehlen, estão intrinsecamente ligados a uma figura que sustentava o sonho dessa iniciativa cultural. Outro limitante seria a dependência da administração pública, sujeita às mudanças cíclicas da política. 

O Festival de Dança de Joinville, contrariando essa lógica, se mantém no alto ao longo dos 25 anos do Instituto, e isso vem sendo acrescido de ano a ano, sempre de modo ascendente”, diz. Com relação às situações desafiadoras, Gehlen cita o exemplo da pandemia, que cancelou uma edição, mas conseguiu ser realizada no ano seguinte, em outubro de 2021, e não em julho, como costumeiramente. “A liberação para dançar sem máscaras veio somente na data de início”, lembra. Ainda assim, o evento foi realizado com sucesso.

Como evidenciar o próprio prefácio de Marcelo Misailidis, primeiro bailarino do Theatro Municipal do Rio de Janeiro: “a exposição que se faz deste livros sobre a engrenagem funcionando nos bastidores do espetáculo é um estímulo para outras iniciativas”. Referindo-se ao Instituto, realizador do Festival, ele ainda afirma: “Oxalá esse exemplo sirva de farol para a administração da cultura navegar ; essa barca que não raras vezes fica sem leme, exposta a nevoeiros e tempestades”.

Mais fotos: https://www.flickr.com/photos/festivaldedanca/albums/

 

SERVIÇO

* O quê: 41º Festival de Dança de Joinville.

* Quando: 15 a 27 de julho de 2024.

* Onde: Complexo Centreventos Cau Hansen, localizado na avenida José Vieira, 315, América, Joinville; e palcos espalhados por Joinville e região.

* Patrocínio: Grupo Barigui, Leroy Merlin, Havan, ArcelorMittal, TrimaniaCap, Fundação Catarinense de Cultura e Governo de Santa Catarina.

* Apoio: Caixa Econômica Federal, Correios, Global Estratégias Financeiras, Grupo Koch e Hap Vida-NotreDame Intermédica

* Parceiros de Mídia: Favretto Mídia Exterior e NSC TV.

* Promoção: Prefeitura Municipal de Joinville – Secretaria de Cultura e Turismo.

* Realização: Instituto Festival de Dança de Joinville e Ministério da Cultura e Governo Federal – União e Reconstrução.

 

 

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