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Porto Itapoá reduz uso de óleo lubrificante pela metade

A iniciativa baseou-se em um estudo realizado pela equipe de manutenção do Porto Itapoá, através da metodologia de análise de óleo, e comprovou a possibilidade de usar o mesmo óleo pelo dobro do tempo, sem qualquer tipo de prejuízo.
cópia de PortoItapoá_RTGs

O óleo lubrificante usado nos motores diesel dos guindastes sobre pneus (RTGs – Rubber Tired Gantry Cranes) do Porto Itapoá foi reduzido pela metade a partir deste ano. Com isso, o Terminal deixou de usar cerca de 10 mil litros de óleo e mais 120 filtros. A iniciativa baseou-se em um estudo realizado dentro da empresa pela equipe de manutenção, através da metodologia de análise de óleo enviado a laboratório especializado, e comprovou a possibilidade de usar o mesmo óleo pelo dobro do tempo, sem qualquer tipo de prejuízo.

Os estudos duraram cerca de um ano, afirma o diretor de Operações, Meio Ambiente e Tecnologia, Sergni Pessoa Rosa Jr. “O óleo desses equipamentos durava 500 horas operacionais e através de análises técnicas indicou-se a possibilidade de aumentar esse tempo. Os resultados laboratoriais confirmaram a possibilidade de dobrar o tempo de uso, sem que o lubrificante perca suas características consideradas ideais”, explica.

O óleo utilizado é encaminhado para uma empresa que faz reciclagem do material, que retorna para o mercado com outros fins. “Mesmo com a destinação correta, é importante reduzir o consumo como um todo, tornando a cadeia mais sustentável”, avalia Rosa Jr.

A economia de óleo e filtros vai poupar cerca de R$ 218 mil ao Terminal catarinense no ano de 2023. “É a prova de que a sustentabilidade é um conceito multifatorial, pois traz benefícios ambientais e econômicos, tornando as empresas e organizações mais resilientes e saudáveis”, reforça o diretor do Porto Itapoá.

Os RTGs foram os primeiros escolhidos por um motivo simples: Os aparelhos receberam motores novos em 2022 e, portanto, gozam de condições perfeitas para o funcionamento, entretanto, explica Rosa Jr. há planos estender essa política para os demais equipamentos, “Respeitando, obviamente, a capacidade de cada um, que será aferida nas análises físico-químicas feitas em laboratório”.

Atualmente o Porto Itapoá conta com 17 RTGs e já adquiriu mais dez equipamentos como este, que entrarão em operação em 2023. Os novos equipamentos serão híbridos, consumindo três vezes menos combustível (óleo diesel) que os RTGs convencionais. Também serão operados por controle remoto – o Terminal catarinense será o primeiro da América do Sul a usar essa tecnologia.

Além disso, o porto conta com 49 Terminal Tractors (caminhões que transportam contêineres dentro do Terminal), cinco Reach Stacker (empilhadeira que movimenta contêineres) e três Empty Loader (empilhadeira para movimentação de contêineres vazios).

Além disso, o Porto Itapoá adquiriu um Porteiner (guindaste que movimenta contêineres entre o cais e o navio) com uma lança com 70 metros de alcance. O Terminal já dispõe de seis portêineres, sendo 4 com 55 metros e dois com 65 metros de lança.

Sobre o Porto Itapoá

O Porto Itapoá iniciou suas operações em junho de 2011, sendo considerado um dos terminais mais ágeis, eficientes e sustentáveis da América Latina e um dos maiores e mais importantes do País na movimentação de cargas conteinerizadas, segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ). Situado no litoral norte de Santa Catarina, o Porto Itapoá está posicionado entre as regiões mais produtivas do Brasil, contemplando importadores e exportadores de diversos segmentos empresariais.

Sua localização privilegiada, na Baía Babitonga, proporciona condições seguras e facilitadas para a atracação dos navios. Com águas calmas e profundas, a Baía é ideal para receber embarcações de grande porte, uma tendência cada vez mais adotada na navegação mundial.