A caderneta de poupança continua sendo o produto mais popular entre os brasileiros, e isso se refletiu nos números de 2024. Os brasileiros pouparam mais, e sacaram menos recursos do que em anos anteriores. Os saques diminuíram em relação aos últimos quatro anos, fazendo com que 2024 fechasse com R$ 4,17 trilhões aplicados na poupança. Esse foi o melhor resultado nos últimos quatro anos. De acordo com especialista, a menor retirada de recursos da caderneta de poupança acontece em cenário de melhora da economia, com queda do desemprego e crescimento robusto do nível de atividade.
Mas, a que se deve a preferência do brasileiro pela poupança, mesmo em tempos de juros altos, que apontam para investimentos em renda fixa? De acordo com Rosana Elias, gerente de negócios da Acredicoop em Joinville, a poupança é preferência de quem tem um perfil mais conservador, já que é a primeira forma conhecida de organização financeira, é sinônimo de segurança e o Imposto de Renda não incide sobre ela. “É muito usada para planejar a compra de um bem, ou realização de um sonho, mas também como uma reserva financeira para emergências, já que pode ser resgatada a qualquer momento, sem carências”.
Ela segue uma regra nacional, com relação a sua taxa de rentabilidade, o que também garante uma estabilidade. Mas, Rosana lembra que alguns fatores devem ser levados em consideração na hora da escolha de uma instituição financeira, como solidez e qualidade do atendimento. “No caso de uma cooperativa de crédito, como a Acredicoop, acrescentamos a essa lista de vantagens o fato de que os cooperados têm a certeza de que os recursos ficam dentro da comunidade, beneficiando o entorno, isso sem falar na proximidade e no relacionamento entre a cooperativa e a pessoa que está investindo, sempre buscando o melhor produto e o melhor resultado para ela”, enfatiza.